Passeio Cultural - Teatro Guaíra

     Nossos alunos da EJA - EF e EM e nossos alunos do Projeto Mais Educação de Dança e Teatro tiveram a oportunidade, juntamente com os familiares e amigos, de assistir ao grandioso espetáculo de dança com o Balé Teatro Guaíra.
     Foi um momento de confraternização cultural de alunos e comunidade. A coreografia apresentada "A Sagração da Primavera", da coreógrafa Olga Roniz, com a música de Igor Stravinsky, faz referência à primavera: todo o seu esplendor, a magia do desabrochar das flores e as suas reações perante as intemperes  e a ação do homem.
    O espetáculo encantou pelo primor técnico dos bailarinos e efeitos especiais, permeado com a música de Igor Stravinsky, que comemora seu centenário neste ano de 2013.
    "Ficamos muito contentes (direção e corpo pedagógico) de proporcionar momentos culturais extraescolares aos alunos. Esperamos que possamos, sempre que possível, realizar esse tipo de atividade com todos os alunos de todos os turnos e a comunidade."

Agradecimentos à professora Rosana, da disciplina de Arte que também desenvolve o Projeto Mais Educação de Dança e Teatro, pelo auxilio na montagem do texto.

Dia do Índio

No dia 19 de abril, comemoramos o dia do Índio. A data foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, devido à insistência de Marechal Cândido Rondon, um dos primeiros a se preocupar com a questão indígena no país.
A ideia de decretar o dia 19 de abril como tal veio a partir do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, que ocorreu no México, em 19 de abril de 1940. Neste congresso, diversas autoridades governamentais da América se reuniram para discutir as questões indígenas. Muitos líderes indígenas foram convidados para participar do congresso, das reuniões e decisões. De início os índios ficaram temerosos, afinal há séculos que o ‘‘homem branco’’ oprime os indígenas, no entanto, após alguns dias de reuniões, os líderes indígenas entenderam a importância do congresso e tiveram voz ativa perante tal.    
Desde 1500, quando os portugueses chegaram ao Brasil, eles deram de cara com os nativos da região. Ao acreditarem que estavam nas Índias*, que era o destino da viagem, os portugueses denominaram os nativos brasileiros de índios, e foi esta denominação proposital que favoreceu a dominação destes indivíduos. Existiam muitos grupos diferentes de nativos, com costumes diferentes. Os europeus que aqui chegaram de início utilizaram os índios como aliados, deram de presente aos índios espelhos, e estes em retribuição, deram aos portugueses ouro e pedras preciosas, e foi justamente aí que os portugueses se deram conta das riquezas existentes no Brasil, e a partir deste momento, começaram a explorar as terras brasileiras, e começaram a utilizar os índios como escravos. Com isso, muitas comunidades indígenas foram dizimadas, pois além das várias doenças que os portugueses trouxeram para cá, os índios estavam acostumados com uma agricultura de subsistência, eles plantavam o suficiente para suprir as necessidades, pescavam apenas o necessário e não trabalhavam muito, com a escravatura isso mudou, e muitos índios não se acostumaram e acabaram falecendo. Deixando clara a dominância dos europeus perante os índios.
Com o passar dos séculos, os índios sofreram com a influência de outras nações, e muito de sua cultura fora perdido. A realidade indígena hoje é diferente de quando eles eram os donos desta terra. Obrigados a viver em áreas cada vez menores, os índios foram, gradativamente, perdendo seus hábitos e costumes. O contato com o homem branco contribuiu para essa aculturação, além de trazer doenças e outros males para dentro das aldeias. Deixando os tempos de glória e guerreiros para escanteio. 
E é exatamente por isso que comemorar o dia do índio é tão importante. É claro que o respeito à etnia deve estar presente todos os dias, mas, estes indivíduos tão importantes, que já habitavam as nossas terras e cuidaram tão bem desta por tantos anos, merecem um dia em especial.

*: Alguns historiadores acreditam que os portugueses estavam cientes que quando chegaram ao Brasil, estes não estavam nas Índias, mas sim sabiam que estavam em terras novas. Pense: a intenção era ir para as Índias, que fica ao leste de Portugal, o sol nasce no leste, logo eles deveriam ir em direção ao sol, no entanto, após a tempestade que ocorreu no meio da viagem, eles mudaram o curso e começaram a ir para o oeste, onde o sol se põem. Eles tinham noção de que estavam indo na direção errada. Mas, acredita-se que eles não sabiam disso.
**: Segundo a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), no Brasil vivem hoje cerca de 345 mil índios, distribuídos entre 215 sociedades indígenas. Estes números representam cerca de 0,2% da população brasileira.

Quem quiser saber mais a respeito: 
http://www.museudoindio.org.br/

Leitura...

E aí pessoas. Tudo bom? 
Quem por aqui curte ler? Quem aprecia aquela sensação bacana de pegar um livro, sentar em um canto quieto e passar horas lendo? As vezes sentar no gramado, sob a sombra de uma árvore, ouvir passarinhos, ouvir os sons da natureza e viajar para outros lugares, outros mundos... Além de ser uma ótima maneira de conhecer novas culturas e novos povos, a leitura dá asas a nossa imaginação e nos proporciona um vocabulário melhor. Fora a bagagem cultural e intelectual que agregamos com o habito da leitura, pois ao realizar tal feito, nós exercitamos os nossos neurônios e aumentamos a capacidade deles, por assim dizer, e ainda melhoramos a forma de comunicação com os outros. 

Então, que tal dicas de livros?

"Eu li o livro "Índio Cantando Em Prosa e Verso". O autora do livro é Edy Lima. Este livro fala sobre a vinda dos portugueses ao Brasil. Eles tinham o costume de deixar tudo para traz e vir morar no Brasil. Os índios ficaram impressionados pelos objetos que os portugueses trouxeram e aos poucos começaram a esquecer os seus costumes e pegaram os costumes dos portugueses. EU RECOMENDO ESTE LIVRO A VOCÊS. Estou lindo O Guarani, de José de Alencar, e achei ele ótimo. Há pouco tempo que eu estou lendo já gostei muito, escolhi este livro principalmente por que neste mês de abril será o dia do índio. O livro fala muito sobre os índios brasileiros, eu recomendo!" - Victoria Morakrama.

   

Outro livro bacana é do autor John Green. Considerada a obra mais ambiciosa de Green, "A Culpa É Das Estrelas" aborda a alegria e a tragédia que é viver e amar. O enrendo é sobre dois jovens que se conheceram em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer, e aí Green é brilhante ao trabalhar um assunto tão complicado como o Câncer e fazer com que o leitor não desgrude os olhos das páginas. Vale a pena ler. 


Ah, e pra quem vai encarar um vestibular esse ano, aí está a lista de livros cobrada pela UFPR:
-- Anjo Negro, de Nelson Rodrigues-- A Última Quimera, de Ana Miranda-- Claro Enigma, de Carlos Drummond de Andrade-- Fogo Morto, de José Lins do Rego-- Inocência, de Visconde de Taunay (Alfredo d’Escragnolle Taunay)-- Luciola, de José de Alencar-- Os Dois ou o Inglês Maquinista, de Luís Carlos Martins Pena-- O Bom Crioulo, de Adolfo Caminha-- Poemas Escolhidos, de Gregório de Matos (organização de José Miguel Wisnik)-- Urupês, de Monteiro Lobato 
Então, bora pegar um livro e exercitar a mente. E o melhor, viajar para outros lugares.
Abraços,
A equipe do Jornal.